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Arquitetura da Transmutação 

Rodrigo Waihiwe
Orientador: Prof. Ms. Fabrício Rezende Fontenelle 
Março 2016

Monografia apresentada à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade Federal de Juiz de Fora, como requisito parcial para conclusão da disciplina Trabalho Final de Graduação I.

Resumo

Em 2006 o Ministério da Saúde lança a Política de Incentivo às Práticas Integrativas e Complementares no SUS para promover a implantação de medicinas holísticas no sistema público de saúde, tendo por objetivo aprofundar a mudança no modelo de atendimento em saúde, propondo um deslocamento do foco da intervenção na doença para uma abordagem que contemple a totalidade do usuário. O objetivo dessa pesquisa é embasar teoricamente a criação de um modelo arquitetônico de Unidade Básica de Saúde em Referência em Práticas Integrativas e Complementares, para tanto, buscou-se na filosofia as grandes discussões sobre saúde e doença, o processo de construção dos conceitos contemporâneos e constitucionais de saúde e como estes relacionam com a arquitetura. Os direitos constitucionais previstos no SUS consideram uma abordagem integral e universal à saúde, com acesso irrestrito de todo cidadão e equanimidade, porém a implementação dessa proposta não tem sido efetivamente implantada em todo território nacional devido à inúmeros fatores. Um deles é que o modelo arquitetônico das Unidades Básicas de Saúde implantado está dirigido apenas às práticas tradicionais de saúde fundamentadas no modelo biomédico, havendo a urgência da criação de novos modelos arquitetônicos que lidem com a possibilidade do desenvolvimento da intersetorialidade, das Práticas Integrativas Complementares e da criação de Cidades Saudáveis.


Palavras Chaves

Arquitetura e urbanismo, Práticas Integrativas e Complementares, SUS, Cidades saudáveis, Políticas Públicas, Medicinas Holísticas, UBS

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